1893 – 1902

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[startIndexSection name=”1893″]

Janeiro

Dia 14 – Morte de José Falcão e de Rosa Araújo

Dia 16 – Propostas financeiras apresentadas na Câmara dos Deputados

Fevereiro

– O rei começou por chamar o chefe dos regeneradores, António Serpa, mas este não pôde aceitar por ser administrador da companhia dos Caminhos de Ferro do Norte e Leste. Entretanto, outro dos chefes dos regeneradores, Júlio de Vilhena, considerando que Serpa for a desprestigiado, também recusou fazer parte do gabinete (Júlio de Vilhena, Antes da República, I, pp. 266-268.)

Dia 17 de outubro – João Franco defende no Conselho de Estado, em nome da ameaça anarquista, meios extraordinários de governo.

Dezembro

Dia 9 – Dissolução parlamentar.

Dia 17 – Reunião dos progressistas com o apoio de João Crisóstomo.

Dia 20 de Dezembro – Hintze substitui Augusto Maria Fuschini na fazenda. Frederico de Gusmão Correia Arouca substitui Hintze nos estrangeiros. Carlos Lobo de Ávila nas obras públicas.

– Emídio Navarro em Paris intrigou com Lobo de Ávila para a substituição de Bernardino Machado e Augusto Fuschini. Em janeiro de 1894, o cacique progressista do Porto Oliveira Monteiro declarou ou vamos para casa; ou vamos para a república; ou para o miguelismo. Outro progressista, Albano de Melo diz: se não formos um partido monárquico, seremos um partido republicano.

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[startIndexSection name=”1894″]

Janeiro

– Manifestações das associações comerciais e industriais de Lisboa contra a política fiscal do governo. Anunciado comício para o dia 29 de janeiro de 1894, é proibido

Dia 31 de janeiro – As eleições são adiadas sine die e surgem decretos dissolvendo a Associação Comercial de Lisboa, a Associação Industrial e a Associação de Lojistas.

Dia 12 de fevereiro, Carlos Lobo de Ávila cria a Câmara do Comércio e Indústria. Oliveira Martins está gravemente doente.

Abril

– As eleições haviam ocorrido em 15 e 30 de abril. Os progressistas quase desaparecem de Lisboa. 1894 é considerado o ano de tosquia dos progressistas

Maio

Dia 4 –  O governo decreta a abertura da Câmara dos Deputados apenas para o dia 1 de outubro.

Dia 11 – É encerrada a questão da salamancada.

Dia 27 – O jornal Correio da Tarde observa: a Constituição está suspensa, a soberania nacional foi atacada nos seus foros e nas suas franquias mais valiosas, os direitos do povo foram ofendidos e conspurcados, o regime representativo foi suprimido, sob a responsabilidade do Rei, que, faltando aos seu juramento, se colocou for a da Constituição unicamente porque à sua vontade aprouve fazê-lo, porque assim lhe pareceu melhor, segundo declarou, para os altos interesses da Nação (Apud Correspondência Literária e Política  com João Chagas, I, p. 25.)

Dia 8 de junho, António Cândido anuncia o respectivo regresso aos progressistas a fim de continuar a pelejar pelas conquistas liberais.

Dia 2 de julho já se constitui uma União Liberal entre progressistas e republicanos, enquanto os alemães ocupam Quionga no norte de Moçambique.

Dia 24 de agosto  – Morre Oliveira Martins.

Dia 1 de Setembro – Lobo de Ávila substitui Frederico Arouca nos estrangeiros. Artur Alberto Campos Henriques nas obras públicas.

Dia 1 de Outubro – Quando reabre o parlamento. João Franco considera: não é já com ficções constitucionais que o País vai. O País conhece-nos a todos! Conhece-nos a todos, sabe o que cada um de nós exerce, o que cada um de nós ganha. O País sabe bem que a oposição progressista é uma oposição bifronte.

Dia 28 de Novembro de 1894 são encerradas as Cortes e deixa de haver parlamento até Janeiro de 1895. Situação semelhante apenas ocorrera em 1847.

Dezembro

– As oposições coligadas logo se reunem na redacção do Correio da Noite. Em 3 de dezembro formava-se a Coligação Liberal, juntando progressistas e republicanos. Surgem importantes comícios anti-governamentais.

Dia 9 – Grande comício no Campo Pequeno, com republicanos e progressistas junto. José Maria de Alpoim proclama que a pátria está em perigo. No Porto, o conde de Samodães também preside a comício de protesto no teatro do Príncipe Real.

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[startIndexSection name=”1895″]

Janeiro

Dia 7 – Morte de João Crisóstomo.

Dia 12

– Novo Código de Justiça Militar. Restabelecida a pena de morte, revogando-se o artigo 16 do Acto Adicional. Conselhos de Guerra passam a ser competentes para crimes contra a segurança do Estado cometidos por civis.

– Manifestação de solidariedade de oficiais da Armada depois da absolvição do comandante Castilho.

Dia 17 – José Bento Ferreira de Almeida na marinha em lugar de Neves Ferreira. Há-de declarar: o país já não pode com tantas possessões.

Dia 20

– Eleita a comissão municipal republicana do Porto. O secretário da Universidade de Coimbra, Cerqueira Coimbra, depois de aderir aos republicanos, é imediatamente demitido.

– João Franco vai fazendo uma revolução nas páginas do Diário do Governo, tal como antes fizera Mouzinho da Silveira.

Dia 9 de fevereiro – Novo contrato com o Banco de Portugal.

Março

Dia 2

– Reunião em Lisboa o sexto Congresso do Partido Republicano. Comissário da polícia impede a continuação da reunião. Mas, no dia seguinte, em ajuntamento secreto, é eleito novo directório: Eduardo de Abreu, Jacinto Nunes, Magalhães Lima e Gomes da Silva.

– Novo Código Administrativo de cariz centralizante. Supressão de muitos concelhos. Impedida a representação das minorias.

– Joaquim Martins de Carvalho, director d’O Conimbricense, adere aos republicanos: entre a monarquia quase absoiluta , que aí existe e a República, o nosso caminho estava naturalmente traçado.

Dia 30 – Publicada nova lei eleitoral. Círculos distritais. Lista completa sem minorias.

Setembro

– Morte de Carlos Lobo de Ávila

– Na altura celebrou-se um Congresso Católico Internacional em Lisboa, nas comemorações de Santo António. Mas as manifestações anti-clericais, por ocasião da procissão antonina, levaram a uma autêntica caçada aos padres que a própria imprensa republicana considerou selvagem.

– O Correio Nacional apelava para uma coligação de conservadores.

Dia 20 de Setembro – Luís Soveral nos estrangeiros, em lugar de Carlos de Lobo de Ávila, entretanto falecido

Dia 25 – Reforma da Carta Constitucional por decreto ditatorial. Acabam os pares electivos. Rei pode converter em lei projectos aprovados apenas numa das Câmaras.

Novembro

Dia 17 – Eleições

Dia 26 de Novembro – Jacinto Cândido da Silva na marinha e ultramar

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Janeiro

Dia 2

– Discurso da Coroa

– Campanha na imprensa contra Mariano de Carvalho.

Dia 5 – Reunião do partido progressista

Dia 14 – Restaurados 51 concelhos

Dia 21 – Reforma da Polícia. Criada a polícia preventiva.

Dia 28 – Morte de Roberto Ivens.

Março

Dia 7 – Comício republicano presidido por Bernardino Machado.

Dia 17

– Nova fornada de pares

– Câmara dos Deputados discute projectos de lei de imprensa e de criação de celeiros comuns e paroquiais.

Abril

Dia 3 – Veiga Beirão nos estrangeiros. Francisco Felisberto Dias da Costa, capitão de engenharia e professor da Escola do Exército, na marinha

Dia 30 – Cortes prorrogadas até 30 de maio.

Maio

Dia 12
– Inauguarado o Aquário de Algés integrado nas comemorações de Vasco da Gama.

– Fusão da Associação Comercial de Lisboa com a Câmara de Comércio e Indústria.

Dia 30 de junho – Reorganização do ministério da fazenda.

Julho

– Mariano e Burnay contra o governo

– Campanhas contra o governo do Jornal do Comércio, com Burnay, e do Popular, com Mariano de Carvalho.

Agosto

Dia 5 – Campos Sales, presidente da República do Brasil, visita Lisboa.

Dia 18 – Remodelação governamental. Chegou a falar-se na hipótese de um novo governo com Hintze Ribeiro e Mouzinho de Albuquerque. José Maria Alpoim na justiça (em vez de Veiga Beirão); Manuel Afonso Espregueira, na fazenda (em vez de Ressano Garcia); Sebastião Custódio de Sousa Teles na guerra (em vez de Francisco Maria da Cunha); António Eduardo Vilaça na marinha e ultramar (em vez de Dias da Costa); Elvino José de Sousa Brito nas obras públicas (em vez de Augusto José da Cunha).

Setembro

Dia 8 – Reorganização do MOPCI, com o novo ministro Elvino de Brito

Dia 26

– Sétimo Congresso Internacional da Imprensa na Sociedade de Geografia de Lisboa.

– Convenção franco-alemã sobre a partilha das colónias portuguesas. Rússia ocupa Port Arthur e os Estados Unidos da América entram em guerra com a Espanha por causa de Cuba

Dia 16 de novembro – Morte de Barros Gomes

Dezembro

– Ambições norte-americanas quanto aos Açores: num telegrama dirigido a D. Carlos, Soveral refere que os norte-americanos pretendem tomar os Açores.

– Fala-se então na hipótese de um partido de endireitas, com João Franco e Mouzinho de Albuquerque.

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[startIndexSection name=”1899″]

Janeiro

Dia 2 – Discurso da Coroa

Dia 4 – Reunião da maioria parlamentar

Dia 13 – Discurso de Casal Ribeiro na Câmara dos Pares sobre os credores estrangeiros.

Dia 14 – França Borges sai da cadeia do Limoeiro, onde se encontrava detido. João Arroio ataca o ministro Espregueira.

Dia 21 – Morte do bispo do Porto, D. Américo.

Dia 26 – Discussão parlamentar sobre o aumento do imposto de selo. Protestos da Associação Comercial de Lisboa.

Dia 27 – O regenerador Pereira de Lima na Câmara dos Deputados fala sobre o pagamento feito pelo ministério da fazenda a uma firma alemã do Porto acusada de descaminho de direitos de exportação.

Dia 7 de fevereiro

– Discurso de Dias Ferreira em oposição ao governo.

– Falta quorum nas sessões parlamentares. D. Carlos em sucessivas caçadas. Descontentamento militar. Burnay denuncia atos financeiros do governo, nomeadamente a compra da prata.

Março

Dia 1 – Sai o primeiro número do jornal republicano A Pátria dirigido por José Benevides.

Dia 3 – Diário do Governo publica documentos referentes à compra da prata.

Abril

Dia 4 – Elvino de Brito apresenta na Câmara dos Deputados proposta de novo regime cerealífero.

Dia 10 – Lançado ao mar o cruzador D. Amélia

Dia 19 – Hintze Ribeiro ataca a política de importação de cereais.

Dia 20 – Elvino de Brito responde a Hintze Ribeiro.

Maio

Dia 1

– Grande homenagem a José Fontana

– Visitam Lisboa esquadras britânica e alemã.

– Discussão na Câmara dos Deputados da proposta de orçamento.

Dia 18 – Conflito na Câmara dos Pares entre Elvino de Brito e Eduardo José Coelho sobre o caminho de ferro de Mirandela/ Bragança.

Junho

Dia 2 – Cortes prorrogadas até 30 de junho

Dia 5 – Discussão sobre a reforma do Exército na Câmara dos Pares

Dia 11 – Esquadra francesa visita Lisboa

Dia 20 – Discussão do regime cerealífero. Campos Henriques ataca a proposta de Elvino de Brito.

Julho

– Chega ao Tejo o novo cruzador D. Carlos

Dia 14

– Novo regime cerealífero de cariz proteccionista. Surge a lei do trigo de Elvino de Brito, marcada pelo princípio do proteccionismo, onde se prevê um processo de tabelamento dos preços do pão. Em nome da defesa da produção agrícola nacional, o pão aumenta cerca de 40%, pelo que os detractores da lei lhe vão chamar a lei da fome.

Dia 29 – Reforma da contribuição predial.

Agosto

– Peste bubónica no Porto. Face à peste bubónica que grassava no Porto, desde 4 de junho, foi decretado o estabelecimento de um cordão sanitário, por proposta de Ricardo Jorge.

Dia 2 – Toma posse o novo bispo do Porto, D. António Barroso.

Dia 6 – Nova lei do selo.

Setembro

– Os britânicos pedem autorização para as respectivas tropas poderem passar pelo território moçambicano.

Dia 4 de outubro – Criada uma direcção-geral de Saúde e Beneficiência Pública.

Novembro

Dia 5 – Eleições municipais em Lisboa. Vitória da lista monárquica, não progressista, do conde do Restelo

Dia 15 – Morre Câmara Pestana, vítima da própria peste bubónica que combatia.

Dia 26 – Eleições. Vitória dos republicanos no Porto. Conde Burnay vence em Setúbal.

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[startIndexSection name=”1900″]

Fevereiro

Dia 12 – Deputado Ferreira de Almeida volta a propor a venda das colónias.

Dia 18 – Repetidas as eleições no Porto. Voltam a ser eleitos os republicanos, chamados deputados da peste.

Abril

– Morte de António Serpa, sucedendo-lhe Hintze Ribeiro na chefia dos regeneradores.

Agosto

– Eça publica A Cidade e as Serras.

Setembro

Dia 9 – Grande comício republicano contra as congregações.

Novembro

– Eleições. Não são eleitos deputados republicanos.

Dia 30 – Anselmo de Andrade sai do governo, sendo substituído por Pinto dos Santos.

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[startIndexSection name=”1901″]

Janeiro

–  Fundada a Sociedade Nacional de Belas Artes aquando a escritura d’A Severa de Júlio Dantas

Dia 2 – Discurso da Coroa. Abel de Andrade é nomeado director-geral da Instrução Pública

Dia 13 – D. Miguel II esteve em Lisboa, Coimbra e Porto clandestinamente, em 13 de janeiro de 1901. O governo e o monarca, apesar de terem conhecimento do fato, decidem ignorar oficialmente tal permanência.

Dia 22 – Morte da rainha Vitória.

Dia 28 – D. Carlos parte para Inglaterra para assistir aos funerais da rainha Vitória. Apenas regressa a 13 de devereiro seguinte.

Fevereiro

– Aparece o periódico Imparcial de Abel de Andrade e Carneiro de Moura e retoma-se a questão religiosa.

Dia 1  – Morte do Conde de Valbom, Joaquim Tomás de Lobo d’Ávila

Dia 6 – Votado o bill de indemnidade

Dia 6

– Morte de Tomás Ribeiro

– D. Carlos vai aos funerais da rainha Vitória, a Londres, e regressa a Lisboa a 13 de Fevereiro de 1901.
Dia 12

–  Deu-se a ruptura formal entre Hintze Ribeiro e João Franco.

Dia 25

– Incidente Calmon, com manifestações anticlericais em Lisboa (uma senhora de 32 anos, filha do cônsul do Brasil no Porto queria entrar para um concento, com oposição da família…).

– Governo apresenta parlamentarmente propostas de reforma da fazenda

Março

Dia 12 – Governo emite um decreto sobre ordens religiosas, mantendo a tradição anticongreganista dos regeneradores.

Dia 20 – Do mesmo teor um diploma de 20 de abril, onde eram encerradas várias casas mantidas por institutos religiosos.

Dia 28 – Apreendido no Porto, o periódico católico A Palavra

Abril

Dia 11 – Criado em Coimbra o Centro Nacional Académico em 11 de abril de 1901.

Dia 14 – D. Carlos era saudado na praça de touros do Campo Pequeno, aos gritos de viva o rei liberal.

Dia 18 – Decreto segundo o qual apenas são admitidas as casas religiosas que se dediquem à instrução ou beneficência ou à propaganda da fé e civilização no Ultramar.

Dia 25 – Constituição de uma Comissão Liberal, isto é, anticlerical, presidida por José Dias Ferreira.

Dia 30

– Os republicanos respondem a 30 de abril com uma Junta Liberal Republicana presidida por Miguel Bombarda.

– Malheiro Reymão ataca o governo sobre a proposta de reforma da contribuição predial

– A este ambiente anticlerical vão também responder os católicos em termos organizacionais, destacando-se a criação do Centro Nacional Académico em Coimbra, base do futuro CADC. Em 1902 surge a Associação Promotora da Educação e Instrução Popular que em 1907 passa a designar-se Liga de Acção Social Cristã, donde em 1924 emerge a Juventude Católica Feminina.

Maio

– 25 deputados afectos a João Franco abandonam o partido regenerador em Maio de 1901.

Dia 16

– Forma-se o Centro Regenerador-Liberal

– Congresso do Partido Republicano em Coimbra (janeiro de 1902). Congresso do Partido Nacionalista em Viana do Castelo (3 de julho de 1903).

Dia 1 de julho

– João Arroio sai do governo. Matoso dos Santos substitui João Marcelino Arroio nos estrangeiros

– João Franco enfrenta Pinto dos Santos num duelo

– Dissolução da Câmara dos Deputados. Depois do grupo de João Franco, Hintze perdia o apoio de Arroio.

Agosto

Dia 12 – Decreto sobre a autonomia da Madeira.

Dia 13 – Nova lei eleitoral. A chamada ignóbil porcaria, segundo as palavras de João Franco. As eleições decorrem em 6 de outubro.

Dia 9 de setembro – Dissolução da Câmara Municipal de Lisboa. Nomeada uma comissão administrativa

Outubro

– 6 Eleições

Dia 18 – Saía do partido regenerador o general Dantas Baracho, a que se seguirão, em 1903, Luís Augusto Rebelo da Silva e Pinto dos Santos, enquanto Mariano de Carvalho apoiava o governo.

Dezembro

Dia 2

– Inaugurado o Congresso Colonial Nacional

– Reforma militar e do ensino primário

Dia 5 – Dias Ferreira realiza conferência anticongreganista

Dia 31

– Tumultos em Torres Vedras por causa da crise vinícola.

– Há 43 associações religiosas que se conformam com as determinações do decreto de 18 de abril.
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[startIndexSection name=”1902″]

Janeiro

Dia 3 – Governo é atacado na Câmara dos Pares por Costa Lobo (qualifica o governo como absolutista), Dantas Baracho e pelo conde de Bretiandos (este último sobre a crise vinícola).

Dia 8 – Suicídio de Joaquim Mouzinho de Albuquerque

Dia 29 – Jacinto Cândido apresenta na Câmara dos Pares o novo Partido Nacionalista.

– Progressistas atacam governo do parlamento falando em nomeações ilegais de funcionários, os chamados comissários régios. Hintze replica, indicando idênticas nomeações feitas pelos progressistas no anterior governo. Fuschini clama contra a administração estrangeira. Grandes boatos sobre a corrupção.

Março

– Motins estudantis no Porto, Coimbra e Lisboa (março a abril de 1902).

– Pereira Carrilho consegue negociar em Paris um acordo dos credores estrangeiros quanto à dívida externa portuguesa, em 25 de março de 1902.

– D. Luís Filipe assiste em Londres à coroação de Eduardo VII.

Abril

Dia 28 – Morte do Conde do Restelo

Dia 29 – Agitação estudantil em Coimbra. Encerradas as instalações da Universidade

Campanha do jornal O Século contra a Companhia de Tabacos.

Agosto

– A imprensa ataca o governo por causa da questão das moagens.

– D. Carlos faz sucessivas viagens a Paris e Londres, apenas regressando a Portugal em 16 de dezembro.

Dia 11 – Morte de Elvino de Brito

Dia 2 de novembro

– Eleições municipais. Vitória dos regeneradores no Porto.

– Pinto dos Santos e Luís Augusto Rebelo da Silva filiam-se no partido progressista. Em 7 de março, João Arroio rompe com Hintze Ribeiro. Chanceleiros considera que o governo está a agir contra a Carta.

Dia 16 de dezembro – D. Carlos regressa de Inglaterra

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