Doutrina teológica defendida por Marsílio de Pádua e seguida por Jean Gerson, segundo a qual a autoridade dos concílios gerais é superior à dos papas. Considera-se que tal como na cidade a autoridade deriva do povo, também na Igreja ela deve derivar dos fiéis. Reflete-se no Concílio de Constança de 1414-1418 e que acabou com o Grande Cisma do Ocidente. Gerson defende mesmo o multitudinarismo, teoria que considera que a autoridade da multidão dos fiéis é superior tanto aos concílios como ao papa. Mais recentemente Hans Kung parece retomar certas facetas do conciliarismo, também assumidas por algumas teses do concílio do Vaticano II (1962-1965).