Nome dado pelos sociólogos norte-americanos à contestação global das sociedades industriais avançadas que começou por ser protagonizada pelos beatniks, representados pelos poetas Allen Ginsberg e Jack Kerouak. Timothy Leary, assume o psicadelismo.

Herbert Marcuse, invocando a libertação dos instintos, tenta conciliar Freud e a tradição marxista. Paul Goodman defende a criação de novas comunidades, à maneira das tribos índias, falando nos pioneiros da utopia. Charles A. Reich, advoga uma nova revolução pela consciência. O movimento, nascido sobretudo da contestação estudantil, tanto tem uma dimensão pessoal, de way of life, como uma dimensão política, ligada âs correntes da new left que criticavam a concentração do poder no military-industrial complex, expressando-se tanto na oposição à Guerra do Vietname como na defesa das minorias e propondo a criação de uma nova ordem social baseada mais na cooperação do que na competição. Neste sentido, esteve ligada à emergência do ecologismo, do feminismo e retomou o utopismo.

No plano da way of life, o grito de make love, not war e o som da música rock geraram um modelo dionisíaco que favoreceu o laxismo sexual e o consumo de drogas. Alguns elementos da oposição republicana restauraram a terminologia em meados da década de noventa, acusando a administração Clinton de restaurar os valores da contra-cultura.

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