Saraiva de Morais Figueiredo, António Ribeiro
1800 – 1890
SOBRE
Nasce em Sernancelhe. Formado em Direito. Diplomata ao serviço de D. Miguel. Depois de 1834 exila-se em Londres, de onde chefia a causa miguelista. Formou-se em leis em Coimbra (1816-1821). Redige em 1835 O Contrabandista, órgão do miguelismo no exílio, a partir de Londres. Segue-se A Península, em 1840. Escreve também vários panfletos como Passado, Presente e Futuro ou Guia da Salvação Pública de Portugal, de 1835, e Quid Faciendum? Considerações Offerecidas aos Partidos Portuguezes, ao Presente Colligados para o Bem Nacional. Por um Legitimista Constitucional, 1842. Autor de Diário (1831-1845), 2 vols, Lisboa, 1915-1917.
SARAIVA, António Ribeiro –Legitimidade, 55, 350. num texto de 1842, considerava que a legitimidade para os realistas era “a legitimidade nas coisas, nas instituições de um Estado, nos grandes contratos sociais e nacionais, nos interesses públicos e direitos criados, enfim, na observância das condições da socieade”, até pelo facto de ser “o único princípio salutar que pode garantir a paz, a justiça, atranquilidade e a boa ordem nos Estados”
- Cartas Conspiradoras. Londres, 1844.
- “Diário” de António Ribeiro Saraiva. Lisboa, 2 vols., 1915 – 1917.
- Silveira, João Santos, Acção Política do Representante de El-Rei, o Senhor D. Miguel I em Londres [1970], Ponta Delgada, 1985.
- Veiga, João Melo Dias Mota, António Ribeiro Saraiva, Vida, Obra e Pensamento, Coimbra, 1966.
- Alvim, João Carlos, A Revolta Miguelista contra o Cabralismo. Cartas de António Ribeiro Saraiva e Cândido Figueiredo e Lima, Lisboa, Assírio & Alvim, 1985.
- Campos, Fernando, O Pensamento Contra-Revolucionário em Portugal, vol. II, pp. 127 segs..