Professor catedrático do ISCSP, onde chega a presidente do Conselho Científico, depois da saída de Adriano Moreira e sucedendo a José Maria Gaspar, seu companheiro e amigo nas aventuras da criação das universidades privadas. Sociólogo. Reitor da Universidade Moderna. Doutorado pela Universidade de Madrid. Nos últimos tempos do marcelismo chega a subdiretor do jornal A Capital, quando este é dirigido por Henrique Martins de Carvalho. Especialista em comunicação social e em matérias de propaganda,  colabora com o Estado Maior do Exército quando este é dirigido por Ramalho Eanes. Figura polémica, de prodigiosa imaginação, depois de ter sido um dos colaboradores íntimos de Adriano Moreira, sai do respetivo circuito por colaborar com o marcelismo. Fazendo pontes com o tradicionalismo católico, figuras do salazarista e da extrema direita e com o Grande Oriente Lusitano, consegue animar a criação de uma colossal Universidade Privada, que sofre os efeitos das desventuras de uma dissidência maçónica, uma altura em que Paulo Portas é um dos ativos professores da instituição.

Bibliografia
O Mundo Árabo-Islâmico e o Ultramar Português, 1958

O Protestantismo em África, 1960: Técnicas de Propaganda, Élites, Quadros e Outros Estudos, 1961

Sociologia da Informação, 1963
Itinerários da Teoria Sociológica, 1969; Sociologia, 1969
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