[indexTimeline years=”1874,1875,1876,1877,1878,1879,1880,1881″]
[startIndexSection name=”1873″]
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[startIndexSection name=”1874″]
Janeiro
– Considerado admirável o estado financeiro do país, com grande circulação de numerário. Vinhos portugueses em Londres. Há uma exposição de vinhos portugueses em Londres, no Albert Hall. O comissário régio é António Augusto de Aguiar.
Dia 1 de abril – Encerra o parlamento. Não houve dissolução parlamentar. Fornada de vinte novos pares, entre os quais Filipe Folque, Carlos Bento da Silva e Anselmo Braamcamp Freire.
Dia 25 de maio – Morte de Joaquim António de Aguiar.
Dia 5 de junho – Decreto manda proceder a eleições.
Dia 12 de julho – Eleições. Vitória dos regeneradores, aliados a avilistas (regeneradores e avilistas com 78 deputados) e constituintes (6 deputados). Oposição conjunta de históricos e reformistas elege apenas 16 deputados.
Dezembro
– Regresso dos Bourbons ao trono de Espanha, com Afonso XII.
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[startIndexSection name=”1875″]
Janeiro
– Publicado O Crime do Padre Amaro de Eça de Queirós.
Dia 2 – Inaugurada a 20ª legislatura.
Dia 5 – Começa a construção da ponte D. Maria Pia no Porto pela empresa Eiffel. Até outubro de 1877.
Dia 10 – Funda-se o Partido Socialista Português. Em Espanha surge a República Federativa e Antero defende uma federação republicana-democrática. Surge A Teoria do Socialismo (1872) e Portugal e o Socialismo (1873) de Oliveira Martins. Criado um Centro Eleitoral Republicano Democrático (1876).
Dia 22 de março – Fundação do Banco Lisboa e Açores.
Abril
Dia 2 – Encerra o parlamento.
Dia 9 – Aprovado.
Maio
Dia 20 – Inaugurado a linha de caminho de ferro Porto-Braga a primeira de capaitais e engenharia portuguesas.
Dia 23 – Morte do duque de Loulé.
Junho
Dia 18 – Morte de António Feliciano de Castilho.
Dia 24 – Sentença de McMahon sobre Lourenço Marques.
Agosto
– conferências sobre vinhos de António Augusto de Aguiar em 9 e 25 de agosto, no Teatro D. Maria II.
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[startIndexSection name=”1876″]
Continua o governo de Fontes, mas dá-se um facto político fundamental, com a união de históricos e reformistas, através do Pacto da Granja, instalando-se o partido progressista, base de uma dinâmica bipolarizadora que será conhecida como o rotativismo. É ano da morte de Sá da Bandeira e de Saldanha bem do aparecimento do primeiro centro republicano em Portugal, ao mesmo tempo que desaba uma crise financeira e que a filoxera começa a ameaçar as vinhas do Douro. O fontismo vai perdendo o élan mobilizador.
Janeiro
– Costa Goodolphim edita o livro A Associação. Surge a Cartilha Maternal de João de Deus. Aparece o telefone elétrico de Bell e Grey.
Dia 2 – Discurso da Coroa. Oposição renova a proposta de reforma da Carta.
Dia 6 – Morte de Sá da Bandeira.
Dia 25 – Reunião comemorativa da vitória da democracia em França, em casa do milionário Mendes Monteiro, na rua do Alecrim.
Dia 19 de março – Meeting contra o governo no Casino Lisbonense.
Abril
Dia 3 – Eleito o diretório do partido republicano, com 33 membros.
Dia 7 – Agrónomos distritais. Carta de lei estabelece um agrónomo em cada distrito. Já existem 30 agrónomos formados em Lisboa e 60 veterinários militares e civis, desde 1874.
Dia 22 – Morte da Infanta D. Isabel Maria.
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[startIndexSection name=”1877″]
Março
Dia 5 – De 5 de março a 29 de janeiro de 1878 Governo de António José de Ávila, então presidente da Câmara dos Pares. Fontes pediu a demissão por estar doente. Na mesma situação encontrava-se o seu número dois, António Serpa. Fontes indicou Ávila a D. Luís. O governo é constituído, na maioria, por avilistas, à excepção dos então independentes Barros e Cunha e Melo Gouveia. Ávila era presidente da Câmara dos Pares.
Dia 6 – Na Câmara dos Deputados não tem oposição. Os regeneradores e os progressistas apenas competiam sobre quem mais estava disposto a apoiar o governo. Apenas se levantou o deputado independente visconde Moreira de Rei. Já na Câmara dos Pares, José Dias Ferreira assumiu uma atitude claramente oposicionista.
– Barros e Cunha tem, então, grande prestígio e logo toma medidas de austeridade, nomeadamente pela redução das gratificações.
– Na área ultramarina, os ingleses Cameron e Young lançam uma campanha contra Portugal acusado de ser um país de negreiros. Como resposta, a Academia das Ciências encarrega Pinheiro Chagas de realizar uma série de conferências sobre os decobrimentos portugueses.
Dia 24 – Determinado o recenseamento geral da população. O primeiro será realizado em 31 de dezembro de 1877.
Abril
Dia 2 – Encerra o parlamento
Dia 18 – Concedida à Companhia Real dos Caminhos de Ferros Portugueses a construção da Linha do Leste
Junho
Dia 29 – Amnistiados os implicados na pavorosa.
Dia 24 de Agosto – Chega a Lisboa D. Pedro II do Brasil.
Setembro
Dia 10
– Melo Gouveia passa a acumular a fazenda, substituindo aqui Carlos Bento da Silva.
– O governo tentou contrair um empréstimo internacional de 6 500 000 libras, junto da casa Baring Brothers, em Londres. Mas a imprensa de Londres e Paris levanta suspeitas sobre Portugal, acusado de não pagar os juros ajustados. Daí que o governo apenas tenha conseguido um empréstimo de 3 milhões de libras. Carlos Bento da Silva é forçado a demitir-se.
Dia 13 – Morte de Alexandre Herculano
Dia 21 de outubro – Fontes regressa a Lisboa depois de uma longa viagem pela Europa.
Novembro
– Viagens de exploração africana de Serpa Pinto, Capelo e Ivens (partiram para Luanda em 7 de julho de 1977).
Dia 4 – Inaugurada a ponte D. Maria Pia. Começara a ser construída em 5 de janeiro de 1875, pela casa Eiffel de Paris
Dia 28 de dezembro – Os progressistas declaram apoiar incondicionalmente o governo, mas sem se responsabilizarem pelos respectivos atos.
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[startIndexSection name=”1878″]
Janeiro
Dia 5 – Governo de Ávila apresenta proposta de reforma da lei eleitoral.
Dia 9 – Morte de Vitor Emanuel, rei de Itália
Dia 26 – Aprovada uma moção de censura ao governo, acusado de esbanjador e antiliberal, por iniciativa do chefe dos constituintes, Dias Ferreira. Os regeneradores votaram contra o governo, invocando a circunstância do ministro das obras públicas ter tomado uma posição contra os fontistas na chamada questão da Penitenciária. Entre os regeneradores que atacaram o governo, destacaram-se Lopo Vaz, contra a política financeira e Júlio Vilhena, contra a política de Barros e Cunha. Tomás Ribeiro também fez um vigoroso discurso oposicionista. Em defesa do governo, saiu o deputado progressista José Luciano.
Dia 29
– Governo de Fontes. Depois de ter sido aprovada uma moção de censura ao governo de Ávila, o rei, contra a praxe, em vez de chamar o chefe da oposição para constituir governo (a oposição já estava unificada nos progressistas), tenta uma nova experiência regeneradora. Fontes vai manter quase na íntegra a equipa do penúltimo governo, à execepção de Cardoso Avelino. O único governante que não tinha sido ministro é Tomás Ribeiro.
– Os progressistas acusaram o rei de exercer o poder pessoal e tratam de chamar aos regeneradores camarilha do paço e partido do rei. A partir de então, começam os ataques dos jornais progressistas à figura do próprio monárquica. Começam também a surgir vagas, mas insistentes acusações de corrupção aos governantes, falando-se em maningâncias. Os constituintes também assumem oposição ao governo de Fontes.
Dia 14 de março – Ávila era feito duque de Ávila.
Dia 16 de Abril – Reforma da Câmara dos Pares.
Maio
Dia 4 – Encerra a 20ª legislatura, desde 2 de janeiro de 1875, sem dissolução
Dia 6 – Código administrativo de Rodrigues Sampaio
Dia 8 – Nova lei eleitoral de 8 de maio. Alargamento do colégio eleitoral
Dia 14 de julho – Meeting republicano no Porto
Dia 4 de Agosto – Eleições administrativas. Governo ganha em Lisboa, mas perde no Porto
Novembro
Dia 13 – Eleições. Vitória dos regeneradores (97 deputados). 22 progressistas. 14 constituintes. 3 deputados avilistas. 1 deputado republicano pelo Porto (J. J. Rodrigues de Freitas).
Dia 15 – Barjona de Freitas é substituído interinamente por Tomás Ribeiro na justiça
Dia 28
– No último trimestre de 1878, o governo entra em decomposição, com o abandono de Barjona de Freitas, invocando a circunstância do regulamento do registo civil não ter sido aprovado pelo gabinete (15 novembro). Barjona, através de quem Fontes se entendia com os republicanos, defendia um sistema de registo civil obrigatório para todos os cidadãos, incluindo os católicos. Em 28 de novembro sai o decereto sobre o sistema de registo civil, apenas obrigatório para os não católicos.
– Outra tensão oposicionista vem do ex-regenerador Vaz Preto, contra a política do ministro das obras públicas que tratou de avançar com a linha de caminho de ferro da Beira Alta, em detrimento da da Beira Baixa.
Dezembro
Dia 3 – António Maria do Couto Monteiro na pasta da justiça, em lugar de Tomás Ribeiro
Dia 26 – Andrade Corvo conclui com os britânicos a negociação de um tratado sobre a Índia. Será apresentado na Câmara dos Deputados em 19 de maio de 1879 e aprovado em 18 de junho já com o governo de Braamcamp.
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[startIndexSection name=”1879″]
Fevereiro
Dia 3 – Novo directório republicano com Oliveira Marreca, Latino Coelho, Sousa Brandão, Bernardino Pinheiro e Eduardo Maia.
Dia 11
– Ministro das obras públicas apresenta proposta de concurso para o porto de Leixões (11 de fevereiro de 1879).
– Na Câmara dos Pares, o governo é também atacado por Casal Ribeiro.
Maio
Dia 28 – Os progressistas na Câmara dos Pares suspeitam das relações entre o ministério da fazenda, de António Serpa, e o Banco Nacional Ultramarino. Criticada a concessão da exploração das minas, baldios e florestas da Zambézia ao capitão Paiva de Andrade. O governo é particularmente atacado por Sabugosa, Mariano de Carvalho e José Frederico Laranjo. No dia 28 de maio consegue vencer votação sobre a matéria, mas apenas por oito votos. No dia seguinte, Serpa apresenta a demissão, arrastando todo o governo.
Dia 31 – Assina-se o Tratado de Lourenço Marques que não só admitia o desembarque de tropas britânicas nesse porto, como também admitia o patrulhamento das costas moçambicanas por navios britânicos.
Junho
Dia 1 – Governo de Anselmo José Braamcamp de 1 de junho de 1879 a 25 de março de 1881, 664 dias. Os ministros têm quase todos experiência governamental, à excepção de Adriano Machado e Barros Gomes. Governo promete moralidade e liberdade. Avilistas, através de Barros e Cunha, prometem apoio. Dias Ferreira, pelos constituintes, fala apenas em benevolência. Os regeneradores entram em imediata oposição, através dos discursos de Lopo Vaz, Hintze Ribeiro e Júlio Vilhena. O deputado independente visconde Moreira de Rei indigna-se, criticando o flagelo dos princípios, pelo facto de ter caído um governo que tanto tinha a maioria na Câmara dos Deputados, como a confiança do monarca. Por isso suspende funções.
– O primeiro governo progressista vai enredar-se nas teias do Tratado de Lourenço Marques, negociado no último dia do anterior governo regenerador. O novo partido progressista, pela primeira vez no poder, vai também ser marcado pela contestação republicana de 1880, quando emerge um patriotismo imperial, animado pela criação do mito camoniano que nasce contra um governo da esquerda monárquica.
Dia 9 – Chega a Lisboa Serpa Pinto. Iniciara a travessia de África com Capelo e Ivens em 7 de julho de 1877. No Bié, em 12 de novembro do mesmo ano, separa-se de Capelo e Ivens, que se dirgem para nordeste, e segue para sul, chegando a Pretória em 12 de fevereiro de 1879.
Dia 12 – Começa a publicar-se o periódico António Maria de Rafael Bordalo Pinheiro, com a colaboração de Ramalho Ortigão e Guilherme de Azevedo.
Dia 18 – É aprovado o tratado sobre a Índia, negociado pelo anterior governo, através de Andrade Corvo. Para o executar, como comissário na Índia, foi designado o constituinte António Augusto de Aguiar, que partiu em 6 de setembro.
Dia 10 de julho – Em 10 de julho o governo, pelo ministro Saraiva de Carvalho, cria uma comissão para estudar a crise agrícola do país. Participam, entre outros, António Luís de Seabra, José Maria dos Santos e Vicente Ferrer Neto Paiva.
Agosto
Dia 4 – Encíclica Aeterni Patris de Leão XIII, papa de 1878 a 1903, propõe um regresso dos católicos ao pensamento de São Tomás de Aquino.
Dia 29 – Dissolução da Câmara dos Deputados em 29 de Agosto. Partido constituinte de Dias Ferreira na oposição ao governo progressista.
Outubro
Dia 19 – Eleições
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[startIndexSection name=”1880″]
Janeiro
– Fornada de 26 pares.
Dia 2
– Reabrem as Cortes.
– Centenário de Camões. Ano do centenário de Camões, promovido por Teófilo Braga, com o apoio de Ramalho Ortigão. No dia 10 de junho, houve um grande cortejo em Lisboa.
Fevereiro
– Hintze acusa o governo de irregularidades eleitorais. Em fevereiro, o deputado regenerador Hintze Ribeiro ataca o governo, acusando-o de irregularidades eleitorais. Resposta de José Luciano. E Dias Ferreira aproveita a ocasião para acusar do mesmo procedimento tanto os governamentais como os regeneradores.
Dia 4
– O ministro José Luciano apresenta uma proposta de lei sobre a responsabilidade ministerial. A proposta é aprovada na Câmara dos Deputados, mas nunca foi admitida na Câmara dos Pares. Era a sexta proposta frustrada sobre a matéria (3 de janeiro 1823; 4 de dezembro de 1826; 24 de fevereiro de 1827; 6 de fevereiro de 1828; 3 de outubro de 1834; 1 de abril de 1848).
– Governo apresenta proposta de imposto sobre o real de água. Ataques do conde de Valbom e de Fontes.
Dia 17 – Estreia-se como deputado António Cândido, propondo vida nova. Uma vida nova prometedora dos mais largos serviços à causa da liberdade.
Dia 17 de março – Comício republicano no Teatro dos Recreios, com Manuel Arriaga, Elias Garcia e Magalhães Lima. Centenário de Camões. Fornada de pares.
Junho
Dia 7 – Encerra o parlamento
Dia 8 – Em 1880, ano do tricentenário de Camões, funda-se O Século e a imprensa faz ataque feroz ao Tratado de Lourenço Marques, destacando-se os publicistas republicanos. As comemorações iniciam-se no dia 8 de junho.
Dia 17 – Anselmo José Braamcamp na marinha, em lugar de Sabugosa (até 3 de julho)
Setembro
Dia 5 – Eleições suplementares para quinze vagas de deputados, com abstenção dos regeneradores. Os republicanos são derrotados em Lisboa e Elias Garcia, já sem o apoio de Fontes, recebe apenas 997 votos. Os outros candidatos republicanos têm votações inferiores: Magalhães Lima, 519 votos, e Antero de Quental, apenas 25
Dia 20 – Reunião em Lisboa do Congresso Internacional Antropológico
Dia 29 de novembro – João Crisóstomo é substituído por José Joaquim de Castro na guerra. Suspenso o decreto que permitia a reforma dos coronéis como generais de divisão.
Dia 16 de dezembro – Fornada de pares
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[startIndexSection name=”1881″]
Janeiro
– A oposição de regeneradores, avilistas e constituintes, decide discutir o discurso da Coroa, referindo a questão do tratado com a Inglaterra. O governo passa na Câmara dos Pares apenas por três votos.
Dia 30 de janeiro
– Comício da oposição monárquica no Teatro de S. Carlos.
– Oliveira Martins edita o Portugal Contemporâneo.
Março
Dia 6 – Comícios contra o Tratado de Lourenço Marques
Dia 8 – O Tratado de Lourenço Marques é aprovado na Câmara dos Deputados por 74 votos a favor e 19 contra, em 8 de Março, quando ocorrem novos comícios de oposicionistas monárquicos e republicanos. Desaparecem as referências às concessões perpétuas. O Tratado fora negociado pelo governo regenerador, através de Andrade Corvo, em 30 de maio de 1879.
Dia 13 – Houve uma carga da Guarda Municipal contra comício republicano que decorria na Rua de S. Bento
– Mais uma fornada de sete pares
Dia 25 – Governo de Rodrigues Sampaio/ Fontes. De 25 de março de 1881 a 20 de fevereiro de 1886. Fontes, entre 1881 e 1883 acumulou a presidência, a fazenda e a guerra. A partir de 1883 acumulou apenas a guerra, mas entre Fevereiro e Novembro assumiu também as obras públicas. Entre os ministros constantes, embora mudando de pasta, apenas Hintze Ribeiro.
Dia 29 – As Cortes são adiadas por 62 dias, até 30 de maio de 1881.
Dia 29 de abril – Miguel Martins Dantas, que não chega a exercer, é substituído por Hintze Ribeiro nos estrangeiros. Este exerce estas funções até 14 de novembro de 1881, quando é substituído por António Serpa.
Maio
Dia 3 – Morte do duque de Ávila.
Dia 21 – Uma das primeiras medidas do novo executivo, tomada em 21 de maio de 1881, foi a suspensão do imposto de rendimento que havia sido criado em 18 de junho de 1880.
Dia 30 – Reabrem as Cortes. Forte ataque dos progressistas ao governo.
Junho
– Dissolução parlamentar
Dia 7 de julho – Decretado o inquérito industrial
Dia 21 de Agosto – Eleições. António Cândido aparece como deputado progressista. Esmagadora vitória dos novos governamentais, os regeneradores, que reduzem os progressistas a seis deputados. Os regeneradores patrocinam os constituintes e a ala esquerda dos governamentais, a unha preta, tenta desempenhar a função da oposição.
Outubro
– Ferreira Lapa defende a criação de um ministério da agricultura
Novembro
Dia 14 – Fontes substitui Rodrigues Sampaio na presidência; ocupou a fazenda, até então de Lopo Vaz, director geral da instrução e das alfândegas, e substituiu na guerra o general Caetano Pereira Sanches de Castro; Tomás Ribeiro sucede a Rodrigues Sampaio no reino; Júlio de Vilhena sai da marinha e ultramar e substitui o juiz Augusto José de Barros e Sá na justiça; José de Melo Gouveia, na marinha e ultramar; António Serpa nos estrangeirosHintze Ribeiro nas obras públicas (até 24 de outubro de 1883) Rodrigues Sampaio demite-se quando estava gravemente doente, invocando, como pretexto, um conflito de competências entre os ministros da guerra e da fazenda. Falecerá em 13 de setembro de 1882. Antes, tinham falecido António José de Ávila (3 de maio de 1881) e Alves Martins (5 de fevereiro de 1882).
– Fontes exclui Lopo Vaz da governação. Conforme as palavras de Júlio Vilhena, Fontes era liberal, mas a questão religiosa aterrava-o e bulir nela, ainda de leve, punha-lhe calafrios na medula. Assim, prefere equilibrar, ir vivendo, durar, segundo as palavras de Lopes d’Oliveira
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[startIndexSection name=”1882″]Something
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